diário de edificação é um trabalho composto por trinta e uma pinturas que simbolizam o processo de contaminação da pintura por outras linguagens, como a literatura, o desenho, a colagem, a fotografia (e etc e outras).

ainda em matéria pictórica, ele se reordena expandindo limites impostos historicamente pelas técnicas puritanas

de pintura.

(aquarela e colagem, óleo e costura, têmpera e desenho) são algumas das fusões que caracterizam plasticamente e teoricamente o trabalho como uma mestiçagem.

cada imagem (figura) simboliza e carrega em si, um momento específico deste processo. o uso da tela nestas peças, marca a trajetória de ressignificação do suporte,

transformando finalmente a nomeação tela em estrutura para visão de plurais linguagens.